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Entre ancestralidade e ciência: os cuidados com a pele negra

A Bahia, com sua energia vibrante e diversidade cultural, é também o estado brasileiro com maior concentração de pessoas negras no mundo fora do continente africano.

Essa herança africana reflete-se em nossos traços, na força da nossa identidade e, sobretudo, na nossa pele.

A pele negra, com toda a sua beleza e singularidade, exige um olhar cuidadoso e especializado quando falamos de saúde e estética.

Embora tenha mais melanina, que oferece proteção natural contra os danos do sol, a pele negra também enfrenta desafios. Manchas, melasma, hiperpigmentação pós-inflamatória e ressecamento são queixas comuns que, se não tratadas adequadamente, podem impactar não só a saúde cutânea, mas também a autoestima.

Aqui na Bahia, onde o sol sempre está presente, é essencial investir em protocolos personalizados que respeitem a fisiologia dessa pele. Isso inclui desde a escolha correta dos ativos, até o cuidado com procedimentos que evitem irritações e inflamações que podem gerar manchas. Mais do que estética, cuidar da pele negra é cuidar da história, da identidade e do futuro. É entender que cada tom carrega memórias ancestrais e merece ser tratado com ciência, respeito e valorização.

Como especialista em estética avançada e pesquisadora das particularidades da pele negra, acredito que nosso papel é ampliar o acesso à informação e a tratamentos seguros. Porque, na Bahia, cada pele conta uma história e toda história merece um final feliz.

Categories: Colunistas
Andrea Santos: Farmacêutica Clínica e Esteta - Especialista em Pele Negra Ozonioterapeuta, CEO Clínica de Estética Avançada Drª Andréa Santana, Docente/Palestrante, Membro GT CRF/BA e Membro Forbes BLK
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